
Roseana Sarney é uma das figuras mais influentes na política do Maranhão e do Brasil, com uma carreira que abrange várias décadas e diferentes cargos. Nascida em 1º de junho de 1953, em São Luís, Maranhão, ela é filha do ex-presidente José Sarney e de Marly Sarney, sendo parte de uma das famílias políticas mais tradicionais do país.
Formada em Ciências Sociais pela Universidade de Brasília, Roseana ingressou na política em 1990, quando foi eleita deputada federal pelo Partido da Frente Liberal (PFL). Em 1994, Roseana fez história ao se tornar a primeira mulher eleita governadora de um estado brasileiro, assumindo o governo do Maranhão. Seu mandato foi marcado por investimentos em infraestrutura, educação e saúde, e sua liderança abriu portas para outras mulheres na política brasileira. Em 1998, ela foi reeleita governadora, consolidando sua posição como uma das principais líderes políticas do Maranhão.
Roseana também teve uma carreira significativa no Senado Federal, onde foi eleita em 2002, representando o Maranhão até 2009. No Senado Federal, Roseana teve uma atuação com destaque para temas ligados à segurança pública e aos direitos das mulheres.
Foi uma defensora da Lei Maria da Penha, ressaltando em discursos no Senado a importância da lei no combate à violência contra a mulher e a necessidade de uma mobilização nacional para reforçar sua aplicação. Além disso, Roseana teve papel ativo em debates relacionados ao feminismo e à política partidária, buscando ampliar a representação e a proteção dos direitos das mulheres no Brasil.
Em 2009, Roseana voltou ao governo do Maranhão após a cassação do então governador Jackson Lago pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e foi reeleita em 2010, permanecendo no cargo até 2014, quando renunciou por motivos de saúde. Em 2022, Roseana retornou à política como deputada federal, reforçando sua longa trajetória de serviço público.
Ao longo de sua carreira, Roseana Sarney enfrentou desafios e controvérsias, incluindo o escândalo conhecido como Caso Lunus, que impactou sua candidatura à presidência em 2002. No entanto, sua resiliência e capacidade de se manter relevante na política brasileira demonstram a força de sua liderança e a influência que ela exerce tanto em nível estadual quanto nacional.
Fonte: (Portal da Câmara dos Deputados, Senado Federal, Senado Federal)