Os direitos conquistados pelo movimento feminista são frutos de uma jornada empreendida por mulheres de todas as origens, que sempre desafiaram os papéis impostos pela sociedade patriarcal. Essa luta, apesar das inúmeras barreiras, floresceu em ondas distintas, cada uma com seu próprio foco e objetivos. ( clique aqui para ler mais)
O alvorecer do século XX viu as sufragistas erguerem suas vozes pelo direito ao voto e pela igualdade legal, luta que caracteriza a primeira onda do movimento. Nomes como Nísia Floresta, Bertha Lutz, Leolinda Daltro, Celina Guimarães e Alzira Soriano demarcam essa história. Mulheres pioneiras, que no Brasil, contaram o com o apoio de muitas outras mulheres.
Na década de 1960, a segunda onda trouxe à luz questões como violência doméstica, direitos reprodutivos e o controle sobre o próprio corpo, abrindo um diálogo mais amplo sobre opressões como racismo e desigualdade social.
Na terceira onda, essa percepção sobre os direitos das mulheres se aprofundou, reconhecendo as interseções entre várias formas de opressão, além de celebrar a diversidade das experiências femininas (Caetano, 2017).
Em seguida, na chamada quarta onda, graças aos avanços legislativos e ao poder amplificador da internet, ainda que esteja longe do ideal, nota-se um número maior de mulheres ocupando cargos eletivos e suas vozes ecoando pelo mundo (Hollanda, 2018).
O movimento em prol das mulheres abraçou a tecnologia e as redes sociais para amplificar suas mensagens e mobilizar ações contra o assédio sexual, a cultura do estupro e por mais representatividade nos espaços de poder e decisão, além da luta permanente por igualdade salarial.
Assim, o feminismo continua a tecer sua história, fio a fio, na busca incessante por igualdade e justiça, agora com a força das vozes conectadas globalmente, unidas por um futuro mais justo e igualitário.